sexta-feira, 4 de novembro de 2011

ALIMENTOS GENETICAMENTE MODIFICADOS

Alimentos Geneticamente Modificados: está servido?!
Dominando a naturezaPor mais forte que seja a desconfiança em relação aos produtos geneticamente modificados, não há mais como fugir deles. O primeiro passo foi a criação de soja resistente a herbicidastomates longa-vida e milho imune a insetos.
Na Mesa:
Mais Vitaminas:
Um estudante de doutorado da Salisbury State University, em Maryland, US, tem estudado a possibilidade de se aumentar o valor nutricional de certas plantas pela transferência genética de algumas bactérias. Seu grupo já produz soja com 15% a mais de metionina (um aminoácido) e alfaces com 50% a mais de vitamina B12. do laboratório para a mesa
Peixes Transgênicos:
O uso de peixes transgênicos para uso científico já é comum desde 1985 - vários países os utilizam para investigação de sistemas polutivos, biologia submarina e pesquisa médica. Na Holanda e Noruega já se produz peixes transgênicos para consumo humano: além dos ganhos de produtividade, maior massa corpórea, ainda há a utilização de "peixes-remédios", como os que produzem insulina (patenteado), os que trazem drogas contra o mal de Alzheimer
.com mais vitaminas!
Batatas que vacinam:
A Universidade de Cornell, nos EUA, acaba de começar um estudo com batatas geneticamente modificadaspara testá-las como estimulante do sistema de defesa do organismo, evitando doenças como a hepatite B. Asbatatas-vacinas contêm uma proteína do vírus da hepatite B, o que, espera-se, estimule o corpo a se defender da doença. O objetivo de usar alimentos para vacinar é baratear a prevenção das doenças e com isso proteger mais pessoas. 
Nada Contra:

Após mais de dez anos de ensaios, o fato é que não existe relato de desequilíbrio ambiental causado pela distribuição das plantas ou por seus genes tóxicos. Por essas e outras, a respeitada agência americana controladora de drogas e alimentos, a FDA, considera que derivados da biotecnologia não apresentam riscos. Para o órgão, a biotecnologia é simplesmente mais uma o lado bom de cada um...das ferramentas do homem na busca milenar de melhoramentos genéticos, a princípio apenas fazendo cruzamentos entre exemplares da mesma espécie, agora misturando características de organismos diferentes.
Brasil também produz:
A maioria das experiências ainda está na fase preliminar, em laboratório. Porém, mais 200 já se encontram na fase de produção experimental em campo. O número de pedidos de autorizações vem crescendo muito: só no ano passado foram 350 e este ano a CTNBio já colocou na pauta outros 230. A previsão é que o total de pedidos de liberação para experiências com transgênicos chegue a 700 até o final do ano, um aumento de 100% em relação a 98. A procura maior é para produção de milho transgênico (595 pedidos), seguida por soja (32), cana-de-açúcar (6), algodão (3), eucalipto (2), fumo (2), arroz (1) e batata (1). 
Está sendo preparada uma nova geração de vegetaisalterados: grãos mais nutritivossementes estéreis que não se reproduzem no segundo plantio, alimentos recheados com remédios. As invenções saltam dos laboratórios para as prateleiras dos supermercados com muito mais rapidez do que a perplexidade humana é capaz de digeri-las.roças transgênicas já são a maioria nos EUA
Os cientistas extraem genes responsáveis por características desejáveis de animais e vegetais e os incorporam aos alimentos. A biotecnologia rompe a barreira entre as espéciese provoca discussões ambientais, éticas e religiosas. Enquanto uma parte da população ignora o assunto e outra reage com medo, os produtores argumentam que só as alterações genéticas garantirão comida suficiente para alimentar os 10 bilhões de pessoas que habitarão o planeta em 2025. 
No Mundo:
Europa: 60% de toda a comida à venda tem uma pitada de transgênicos. A soja alterada é misturada há anos com a convencional e utilizada na fabricação de alimentos que vão de biscoitos a refeições prontas para microondas. No tradicional breakfast inglês, praticamente todos os elementos dependem de alguma modificação genética ao longo da cadeia produtiva.
EUA:Os americanos entendem que a natureza deve ser domesticada. Neste país, é quase impossível saber se o produto adquirido em um super mercado é ou não transgênico. Técnicas genéticas já vem sendo adotadas na agricultura há mais de 15 anos.
Brasil: No Brasil, os grãos modificados só podem ser cultivados em áreas experimentais autorizadas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). No total, 593 plantios de soja, milho, cana-de-açúcar, algodão, arroz, batata e fumo foram autorizados em 12 estados. A Polícia Federal indiciou um agricultor e três comerciantes de Júlio de Castilhos pelo plantio e comercialização ilegais de 22,5 sacas de sementes de soja transgênica. Os envolvidos poderão ser condenados a até quatro anos de prisão.

Na Rede:
Existe uma enorme campanha, na internet, contra alimentos geneticamente modificados. Confira alguns sites selecionados:
> Greenpeace: A comida verdadeira
Mothers for Natural Law
> Campanha para alimentos seguros
> Riscos da engenharia genética
> O perigo dos alimentos geneticamente modificado

nada como uma galinha caipira... ao natural!

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