quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Refrigerantes diet aumentam risco de infarto


Refrigerantes diet aumentam risco de infarto

Reprodução
Duas latas por dia podem representar um aumento no risco de doenças no fígado semelhante às causadas pelo alcoolismo crônico

Uma pesquisa americana realizada pela Universidade de Medicina da Columbia mostrou que tomar uma lata de refrigerante diet todos os dias pode aumentar o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.
Segundo a pesquisa, por causa da grande quantidade de adoçantes artificiais, quem toma essas bebidas com frequência tem 43%o de chance a mais de desenvolver problemas de saúde. As informações são da Agência Saúde.
A nutricionista do Grupo Hospitalar Conceição, ligado ao Ministério da Saúde, Aline Marcadenti, explica que o fato de o refrigerante não conter açúcar não é garantia de saúde.
Segundo a especialista, “as pessoas têm reduzido o consumo de chá, o consumo de café e de água, principalmente, e tem substituído muito isso por sucos de caixinha, suco de pacotinho, incluindo o diet, que, a princípio, eles parecem um pouco inocentes porque eles não têm açúcar, só que, na verdade, não é bem assim”.
- Eles têm corantes, conservantes. Como a gente não absorve as calorias desse tipo de alimento, então, o sistema nervoso, o organismo, manda entre aspas que a gente ingira outros alimentos para suprir essas necessidades calóricas.
Para quem quer manter a saúde, ao invés de refrigerante diet, a nutricionista do Grupo Hospitalar Conceição, Aline Marcadenti, recomenda consumir mais água de coco, suco da fruta sem adição de açúcar ou adoçante e a ingestão de mais chás.
29/06/2011



Uma nova pesquisa desenvolvida pela University of Miami Miller School of Medicine e pela Columbia University Medical Center aponta que beber uma única lata de refrigerante diet todos os dias pode aumentar o risco de um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral. Além disso, as bebidas, que são consideradas teoricamente como mais saudáveis, podem criar danos ao fígado e diabetes. As informações foram publicadas pelo Daily Mail
Os pesquisadores afirmaram que aqueles que bebem refrigerante diet são 43% mais propensos a terem esses problemas de saúde do que aqueles que não bebem. Uma análise prévia dessas bebidas mostrou que esses refrigerantes, que têm uma grande quantidade de adoçantes artificiais, também podem causar doença hepática semelhante à causada pelo alcoolismo crônico.
Bebidas diet gaseificadas são comercializadas como uma opção saudável porque têm menos calorias do que os refrigerantes normais, mas seus benefícios à saúde permanecem obscuros, com algumas pesquisas que sugerem que eles acionam ainda mais o apetite das pessoas.
Pesquisa
A equipe de investigação estudou todos os tipos de refrigerantes consumidos pelos 2.564 participantes, durante um período de 10 anos. Segundo pesquisadores, os mecanismos pelos quais os refrigerantes podem afetar eventos vasculares não são claro.

Se você toma refrigerante diet, é bom não abusar.O consumo desse tipo de bebida aumenta o risco de diabetes tipo 2 e a situação conhecida como sídrome metabólica: aumento da obesidade abdominal e da pressão arterial. Agora, um estudo de 10 anos mostra que os refrigerantes diet aumentam o risco de doenças cardíacas.

O estudo, publicado no Journal of General Internal Medicine foi feito com 2,564 pessoas. Os pesquisadores descobriram que dietas associadas a refrigerantes diet aumentaram o risco de doenças cardiovasculares. Os médicos ainda não conseguiram descobrir os motivos da incidência dessas doenças em quem consome refrigerante. (vi no @NYTimes)

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

RED BULL


FRANÇA E A DINAMARCA acabam de proibí-la por ser um cocktail da morte
POR SE TRATAR DE UM TEMA DE SAÚDE PÚBLICA, REENVIE ESTE E-MAIL A TODOS OS SEUS CONTATOS DE ENDEREÇOS, PARTICULARMENTE QUEM TÊM JOVENS NA FAMÍLIA. 
ESTA BEBIDA ESTÁ À VENDA EM TODOS OS SUPERMERCADOS E OS NOSSOS JOVENS PODEM CONSUMI-LA PARA PROVAR E ISSO PODE SER MORTAL! 
 
RED BULL foi criado para estimular o cérebro de pessoas submetidas a um grande esforço físico e em 'coma de stress'. NUNCA PARA SER CONSUMIDA COMO UMA BEBIDA INOCENTE OU REFRESCANTE,

RED BULL é uma BEBIDA ENERGIZANTE, comercializada a nível mundial com o slogan:'Aumenta a resistência física, agiliza a capacidade de concentração e a velocidade de reação, dá mais energia e melhora o estado de ânimo'. Tudo isso pode ser encontrado numa lata de RED BULL, 'a bebida energética do milênio!'

RED BULL conseguiu chegar a quase 130 países de todo o mundo com uma facturação anual acima de 21 bilhões de euros na venda de 3 bilhões de latas. Os jovens e o desporto foram os símbolos eleitos pela marca para caracterizar a sua imagem, dois segmentos atractivos que foram cativados pelo estímulo causado pela bebida.

Foi criada por Dietrich Mateschitz, um empresário de origem austríaca, que a descobriu por acaso, durante uma viagem de negócios a Hong Kong , quando trabalhava para uma empresa fabricante de escovas de dentes.


Uma lata de 250ml, contém 20 gramas de açúcar, 1000mg de taurina, 600mg de glucuronolactona, 80 mg de cafeína e vitaminas do complexo B.
 

A VERDADE DESTA BEBIDA É OUTRA 

FRANÇA E A DINAMARCAacabam de proibi-la por ser um cocktail da morte, devido aos seus componentes de vitaminas misturadas com 'GLUCURONOLACTONE', química altamente perigosa, que foi desenvolvida pelo Depto. de Defesa dos USA, durante os anos 60 para estimular o moral das tropas americanas no VIETNAM. Os seus efeitos eram como se fossem o de uma droga alucinógenea, que acalmava o stress da guerra. Entretanto os seus efeitos no organismo dos soldados foram devastadores - alto índice de casos de enxaquecas, tumores cerebrais e doenças do fígado.
Apesar de tudo, na lata de RED BULL ainda se lê entre os seus componentes: GLUCURONOLACTONE, catalogado medicamente como um estimulante.
Mas o que a lata de RED BULL não diz são
 as consequências do seu consumo, que obriga a colocar uma série de ADVERTÊNCIAS: 
É perigoso tomá-la se, em seguida, não se fizer exercício físico, já que a sua função energizante acelera o ritmo cardíaco e pode provocar um enfarte fulminante.O risco de se sofrer uma hemorragia cerebral, porque o RED BULL contém componentes que diluem o sangue para que seja mais fácil ao coração bombear o sangue e assim se poder fazer esforço físico com menos esgotamento.
 
É proibido misturar RED BULL com álcool, porque a mistura transforma a bebida numa 'Bomba Mortal' que ataca directamente o fígado, levando a zona afetada a incapacidade de jamais se regenerar.
 
Um dos componentes principais do RED BULL é a vitamina B12, utilizada em medicina para recuperar pacientes que se encontram em coma etílico; daí o estado de excitação em que se fica após tomá-lo. É como se estívessemos em estado de embriaguez.
 
O consumo regular de Red Bull provoca uma série de doenças nervosas e neurológicas irreversíveis.
CONCLUSÃO 
A RED BULL deveria ser proibida em todo o mundo , como já está sendo em alguns países pois se inadvertidamente ou intencionalmente misturada ao álcool torna-se uma bomba relógio para o corpo humano, principalmente entre adolescentes e adultos que desconheçam os efeitos letais da bebida.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

ALGAS COMO COMBUSTIVEL



Os cientistas estão desenvolvendo sistemas para conseguir biocombustíveis fabricados a partir de óleos vegetais extraídos de diferentes espécies de algas marinhas. O combustível verde chegou. As algas marinhas, espécies de organização muito simples que vivem e realizam sua fotossíntese na água e se alimentam de substâncias inorgânicas, têm cada vez mais aplicações. Não só são utilizadas como alimento, por causa de sua riqueza em vitaminas e minerais, mas também em cosmética, devido a suas propriedades hidratantes, antioxidantes e regeneradoras.

As microalgas englobam cianobactérias e algas eucariotas microscópicas. Por sintetizar e acumular acilgliceróis …
Dentro de alguns anos, os combustíveis ecológicos que colocaremos em nossos veículos realmente poderão levar o rótulo de “verde”: a cor das algas. Já terão dado fruto muitas das pesquisas que estão em andamento no mundo todo, destinadas a utilizar estes vegetais marítimos para produzir diversos combustíveis de origem biológica ou biocombustíveis, como a alternativa aos cada vez mais escassos e caros hidrocarbonetos de origem mineral.

A companhia biotecnológica espanhola Biomar Microbial identificou seis micro-organismos denominados microalgas que, ao serem cultivadas com sais e luz solar e sem sofrer modificação genética, produzem ácidos graxos que originam um biocombustível de uma qualidade similar ao atual óleo diesel.

Segundo explica Antonio Fernández Medarde, executivo-chefe da companhia, "algumas multinacionais líderes do setor petroquímico como a Repsol já avaliam o cultivo destes micro-organismos como uma fonte de energia ecológica alternativa útil para a indústria do motor".

"O biodiesel obtido tem as mesmas aplicações que o atual diesel e sua produção é ilimitada. Além disso, sua utilização não precisa realizar nenhuma mudança na atual tecnologia da indústria do motor", explica Antonio, especialista em biologia celular e patologia molecular.

já Arturo Ayats, vice-presidente da Biomar, destaca que "os biocombustíveis obtidos a partir de cereais podem ser criticados pelos países que precisam deles como fonte de alimentação, enquanto o gasóleo obtido a partir do cultivo de microalgas não traz esta polêmica". Arturo Ayats, vice-presidente da Biomar.

"O oceano cobre 70% da superfície do planeta e sua diversidade biológica é muito superior à que existe na terra", assinala Arturo, para quem "o cultivo de microalgas como fonte para obter biocombustível é uma revolução no âmbito das energias renováveis com capacidade ilimitada de produção".

Os primeiros testes da Biomar para produzir biodiesel foram realizados em laboratório, e depois este cultivo se transferiu para piscinas de 400 litros nas instalações da empresa.

Energia alternativa
"Obtemos biocombustível ecológico a partir dos óleos que surgem da conversão da biomassa de microalgas, em processo denominado transesterificação", explica Arturo à Agência EFE. A biomassa se define como a "matéria orgânica originada em processo biológico, espontâneo  ou provocado, utilizada como fonte de energia".

Segundo o especialista, "os ácidos graxos resultantes dão lugar ao biocombustível de alta qualidade. A produção em grande escala será realizada aumentando a disponibilidade do espaço de cultivo dessas microalgas".

Cientistas do Instituto de Ciência e Tecnologia Ambiental (Icta), associado à Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), na Catalunha, Espanha, conseguiram fabricar biodiesel a partir do cultivo de três espécies de algas marinhas.



O pesquisador Claudio Fuentes Grünewald explicou que este avanço faz parte do biodiesel de "terceira geração", fabricado a partir de óleos vegetais, o que difere do bioetanol, um biocombustível produzido à base de açúcares.

Segundo este engenheiro chileno de pesca e aquicultura do Instituto de Ciências do Mar do Conselhos Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) de Barcelona, - que fez seu teste em condições ambientais e também controladas - "esta nova descoberta permite fabricar biocombustíveis sem depender de potenciais alimentos terrestres, como soja ou óleo de palma, nem utilizar recursos valiosos como a água doce".


As microalgas são cultivadas em grandes piscinas com sais e luz solar e sem sofrer modificação genética.
As três espécies que se revelaram viáveis, escolhidas após comparar seu perfil, taxas de crescimento e produção de biomassa de 12 microalgas diferentes, são comuns na maior parte do globo: dois dinoflagelados (alexandrium e karlodinium) e uma rafidoficea (heterosigma).

O trabalho do pesquisador consistiu em "estressar" as algas para que produzissem mais óleo, aumentando a temperatura, reduzindo os nutrientes e injetando nitrogênio. Ele comprovou que as condições controladas permitem obter uma produtividade mais elevada, já que não se depende das variações climáticas.

“Já se pode produzir biodiesel, mas em termos energéticos e econômicos ainda é inviável, embora esta 'desvantagem' deva ser revertida à medida que o petróleo aumente seu preço no mercado", explicou Claudio, que realizou primeiro seu experimento em um litro de água e depois em um tanque com mil litros.

De acordo com o pesquisador, "ainda há problemas técnicos para separar a biomassa da água, porque se consome muita energia, e de nada serve buscar combustíveis ecológicos se não são eficientes e consumimos mais energia para produzi-los".

As microalgas marinhas pesquisadas por Claudio produzem florações no litoral e mudam a cor da água, crescem em todas as partes do planeta. Cada país litorâneo poderia isolar suas próprias cepas e usar variedades locais que já estão bem adaptadas para produzir seu próprio biodiesel.

A menina que inventava moléculas


A menina que inventava moléculas

A fantástica história da garota de 10 anos que descobriu uma molécula desconhecida ou como atividades lúdicas e divertidas em sala de aula podem estimular a criatividade e o interesse pela ciência.
Por: Marcelo Garcia
Publicado em 22/02/2012 | Atualizado em 22/02/2012
A menina que inventava moléculas
Sem limites impostos por conhecimentos prévios enraizados, Clara Lazen contou com a criatividade e a sorte para propor o tetranitratoxicarbono, molécula teoricamente possível. A descoberta estimulou os colegas a estudar ciências. (foto: Kenneth Boehr)
Um dia comum na aula de química. Sobre as mesas, os alunos utilizam pequenas esferas de tamanhos e cores variadas para montar estruturas químicas de moléculas. A pequena Clara Lazen, de 10 anos, constrói uma estrutura pouco usual e pergunta que molécula seria aquela. O professor – talvez um pouco desconcertado, mas muito entusiasmado – admite não saber, sem desconfiar que se tratava de uma molécula completamente nova.
Isso aconteceu em uma escola do Kansas, nos Estados Unidos. Kenneth Boehr, o professor em questão, procurou a ajuda do amigo, o também químico Robert Zoellner, da Universidade Humboldt, na Califórnia, para identificar a molécula misteriosa. A curiosa descoberta do tetranitratoxicarbono rendeu um artigo publicado em janeiro na revista Computational and Theoretical Chemistry – assinado pelos três personagens. Mais importante: é um exemplo extremo de como atividades lúdicas e divertidas podem despertar o interesse pela ciência.

Sorte e criatividade

A descoberta casual ressalta a relação próxima que muitas vezes a ciência estabelece com a criatividade, o espírito artístico e até com a sorte. Sem amarras de conhecimentos profundos de química, a menina foi levada pela inventividade e por certo senso estético – revelado na simetria da molécula proposta – a desenvolver um arranjo improvável, que muitos químicos teriam descartado logo a princípio.
A criatividade levou Clara a uma estrutura bastante simétrica que, por sorte, mostrou-se viável na teoria
“Clara não tinha conhecimentos prévios que a fizessem pensar que o arranjo seria improvável ou impossível. A criatividade a levou a uma estrutura bastante simétrica que, por sorte, mostrou-se viável na teoria”, analisa Zoellner. “É muito interessante pensar nas lições que podemos tirar disso.”
Para a menina, que deseja ser veterinária, atividades divertidas e não convencionais como desenho, pintura e escultura facilitam o aprendizado. “Construir a molécula me fez pensar melhor em como aqueles átomos todos poderiam ficar juntos”, conta. “Quero cuidar dos animais e sei que preciso das aulas de ciências. Mas adoro construir coisas e acho que aprendo mais quando posso fazer isso nas aulas.”

A molécula, a menina e o futuro

Apesar de possível matematicamente, a nova molécula, que tem a mesma combinação de átomos da nitroglicerina, provavelmente seria instável e difícil de sintetizar. “Mesmo que seja possível produzi-la, é provável que ela se converta em seu isômero mais estável”, acredita Zoellner. “Mas só saberemos quando alguém fizer essa tentativa”, completa.
Nova molécula
Robert Zoellner remonta a estrutura da nova molécula proposta por Clara. O químico destaca a importância das atividades lúdicas para desenvolver a curiosidade dos jovens pela ciência. (foto: Humboldt State University)
Segundo o químico, o tetranitratoxicarbono poderia ter utilidade na estocagem de energia, como um poderoso explosivo ou como algo entre esses dois extremos. Seja qual for o futuro da nova molécula, o mais importante é que ela pode ter ajudado a formar outros futuros. A experiência da colega, agora famosa, reforçou nos outros alunos o interesse e o entusiasmo pela ciência, especialmente a química e a biologia.
Para Zoellner, como há muitos estudantes que acham que a ciência é algo para nerds ou pessoas superdotadas, existe grande resistência ao campo, especialmente entre as meninas. “Esse pequeno exemplo de quanta diversão é possível ter com a química pode fazer com que Clara, seus colegas e crianças do outros lugares do mundo vejam que a ciência é para todos”, avalia. “Independente do valor científico da descoberta, se ela ajudar a mudar esses futuros, já terá sido um enorme sucesso.”
Marcelo Garcia
Ciência Hoje On-line