sexta-feira, 30 de março de 2012

Espuma dura até você decidir que ela deve sumir


Espuma dura até você decidir que ela deve sumir

Redação do Site Inovação Tecnológica - 02/02/2012
Espuma dura até você decidir que ela deve sumir
Quando a espuma permanente não for mais necessária, basta aumentar sua temperatura acima dos 60° C que ela se desfaz. [Imagem: Wiley]
Utilidade das espumas
Se um sabão magnético não é suficiente, que tal um sabão cuja espuma pode durar meses, podendo ser "desligada" quando não for mais necessária?
Este é o resultado do trabalho de uma equipe de cientistas franceses, que já está chamando a atenção dos fabricantes de cosméticos e detergentes, mas poderá ter muitos outros usos industriais.
Devido à sua textura e às moléculas que as compõem, as espumas frequentemente têm propriedades detergentes.
Essas moléculas, conhecidas comotensoativos, se colocam entre a água e o ar, permitindo que filmes muito finos de água se estabilizem ao redor das bolhas de ar.
A variação das moléculas varia as propriedades da espuma, que pode ser usada desde em sabonetes e xampus até na mineração e no combate a incêndios.
Espuma permanente
O que os pesquisadores franceses fizeram foi estudar uma molécula específica - o ácido graxo 12-hidroxiesteárico, que é normalmente insolúvel. Mas a insolubilidade foi resolvida adicionando-se o "sal correto", segundo a equipe.
O resultado é uma espuma produzida em abundância, e que dura por até seis meses - os surfactantes atuais não conseguem sustentar espumas por mais do que algumas horas.
Segundo a equipe, entre 20 e 60° C, o ácido 12-hidroxiesteárico e o sal dispersam-se na água formando tubos com dimensões na faixa dos micrômetros.
Os tubos formam uma estrutura que não apenas é perfeitamente estável, como é rígida, formando filmes finos de água entre as bolhas de ar. É essa resistência do filme de microtubos que explica a durabilidade da espuma.
Espuma de ligar e desligar
Quando a espuma não for mais necessária, basta aumentar sua temperatura acima dos 60° C.
Isso faz com que os tubos fundam-se em estruturas esféricas chamadas micelas, milhares de vezes menores do que os tubos originais - ou seja, na faixa dos nanômetros.
As pequenas dimensões das micelas não são suficientes para manter a rigidez dos filmes finos, que colapsam, destruindo a espuma.
Quando a espuma for novamente necessária, basta baixar a temperatura e soprar ar sobre a solução, que os filmes finos se reestruturam e as bolhas voltam a se formar.
Espuma permanente
A temperatura de transição, a partir da qual a espuma é destruída, depende do sal usado na mistura com o ácido graxo, o que aumenta os usos potenciais da "espuma permanente", que pode ser adequada a cada aplicação.
Anne-Laure Fameau, que descobriu a fórmula da espuma, afirma que este é um exemplo dequímica verde, uma vez que a espuma é feita com uma molécula orgânica.
Hoje, detergentes e cosméticos dependem de vários ingredientes químicos, a maioria inorgânicos, para produzir uma espuma adequada.
A pesquisadora afirma que o material poderá ter muitos usos industriais, além de xampus que saem mais facilmente do cabelo, bastando para isso enxaguar com água de uma determinada temperatura.
Bibliografia:

Smart Foams: Switching Reversibly between Ultrastable and Unstable Foams
Anne-Laure Fameau, Arnaud Saint-Jalmes, Fabrice Cousin, Bérénice Houinsou Houssou, Bruno Novales, Laurence Navailles, Frédéric Nallet, Cédric Gaillard, François Boué, Jean-Paul Douliez
Angewandte Chemie
Vol.: 123, Issue 36 - pages 8414-8419
DOI: 10.1002/ange.201102115

Cientistas desenham nova imagem do núcleo de um átomo


Cientistas desenham nova imagem do núcleo de um átomo

Redação do Site Inovação Tecnológica - 24/03/2012
Cientistas desenham nova imagem do núcleo de um átomo
Isto não é um átomo, é tão-somente o núcleo de berílio circundado por seu halo. Segundo medições realizadas por uma equipe alemã, o halo se estende a até 7 femtômetros do centro de massa do núcleo, cobrindo uma área três vezes maior do que a parte densa do núcleo.[Imagem: Dirk Tiedemann/Uni-Mainz]
Núcleos são nuvens?
Embora os mais modernos microscópios eletrônicos enxerguem até um décimo do diâmetro de um átomo, ainda é difícil para a maioria das pessoas imaginar um átomo inteiro.
Da mesma forma que é difícil corrigir a história de que Cabral teria chegado ao Brasil por acaso, vai levar muito tempo para que as pessoas deixem de imaginar, quando se falar de um átomo, um sistema planetário com um "núcleo-Sol" cercado por "planetas-elétrons".
Já se sabia há muito tempo que os elétrons são "nuvens de probabilidade" ao redor dos núcleos, devido à sua personalidade bipolar, nunca sabendo se são partículas ou ondas.
Mas outro problema dessa visualização do átomo como um sistema planetário é que o núcleo, composto por prótons e nêutrons, é imaginado como algo estacionário, fisicamente delimitado.
E isso não corresponde à realidade.
Na década de 1980 descobriu-se que alguns núcleos atômicos de elementos leves - como hélio, lítio e berílio - não têm bordas externas definidas: eles possuem halos, partículas que se destacam além das bordas do núcleo, criando uma nuvem que envolve o núcleo.
Agora, depois de realizar as observações mais precisas já feitas até hoje do halo nuclear, cientistas demonstraram que até um quarto dos núcleons - prótons e nêutrons - do núcleo denso de um átomo estão viajando continuamente a uma velocidade de até 25% da velocidade da luz.
Cientistas desenham nova imagem do núcleo de um átomo
O átomo de berílio possui dois aglomerados de núcleons, cada um deles parecido com este núcleo do átomo de hélio-4. [Imagem: Wikipedia/Yzmo]
Como é o núcleo de um átomo
Assim, esqueça, Cabral não chegou ao Brasil por acaso, e os núcleos dos átomos não podem ser comparados a laranjas e nem a estrelas.
"Nós geralmente imaginamos o núcleo como um arranjo fixo de partículas, quando na realidade há um monte de coisas acontecendo no nível subatômico que nós simplesmente não podemos ver com um microscópio," ressalta o físico John Arrington, do Laboratório Nacional Argonne, nos Estados Unidos.
Ele e seus colegas usaram grandes espectrômetros magnéticos para observar o núcleo de átomos de deutério, hélio, berílio e carbono.
A surpresa veio com o berílio.
Ao contrário dos outros átomos, ele possui dois aglomerados de núcleons, cada um parecido com um núcleo do átomo de hélio-4.
Esses núcleons, por sua vez, estão associados a um nêutron adicional.
Isso desfaz completamente a figura do núcleo como uma esfera fisicamente delimitada, além de mostrar que o halo é mais complexo do que se imaginava.
Cientistas desenham nova imagem do núcleo de um átomo
A equipe norte-americana sugere uma ilustração onde o próprio núcleo é formado pela antiga visualização do átomo inteiro, com indicações das partículas (pontos brancos) e das suas órbitas. [Imagem: ANL]
Interações entre quarks
Por causa dessa configuração complicada, o núcleo do berílio apresenta um número relativamente alto de colisões, apesar de ser um dos núcleos menos densos entre todos os elementos.
Os cientistas afirmam que esse efeito acelerador pode ser resultado de interações entre os quarks que formam os núcleons - cada próton e cada nêutron consiste de três quarks muito fortemente ligados.
Quando os núcleons se aproximam uns dos outros, entretanto, as forças que unem os quarks podem ser perturbadas, alterando a estrutura dos prótons e dos nêutrons, possivelmente até mesmo formando partículas compostas pelos quarks de dois núcleos diferentes.
"Eu acho que é imperativo que os cientistas continuem a estudar os fenômenos que estão ocorrendo aqui," afirma Arrington. "Nossa próxima medição vai tentar examinar essa questão diretamente, tirando uma fotografia da distribuição dos quarks quando os núcleons se juntam."

sábado, 17 de março de 2012

O PH NO SANGUE

Nas células do nosso corpo, o CO2 é continuamente produzido como um produto terminal do metabolismo. Parte desse CO2 se dissolve no sangue, estabelecendo o equilíbrio:

CO2 + H2O       H2CO3                H+ + HCO-3


Esse é um exemplo dos diversos equilíbrios que mantêm o pH do nosso sangue entre 7,3 e 7,5. 
Quando a respiração é deficiente, essa hipoventilação acarreta o aumento da concentração de CO2 no sangue, o que provoca o deslocamento do equilíbrio para a direita, aumentando a concentração de H+ e diminuindo o pH sangüíneo. Essa é denominada acidose 
Acidose: [CO2]?  PH? 
Sintomas: falta de ar, diminuição ou supressão da respiração, desorientação com possibilidade de coma. 
Causas: ingestão de drogas, enfisema, pneumonia, bronquite, asma, alterações no sistema nervoso central.


Um procedimento médico bastante comum é fazer com que o paciente em crise histérica respire seu próprio ar. Desse modo, o ar inspirado apresenta maior concentração de CO2

Um ataque de histeria ou de ansiedade pode levar uma pessoa a respirar muito rapidamente. Essa hiperventilação acarreta a perda de uma quantidade maior de CO2 pelos pulmões, o que provoca o deslocamento do equilíbrio para a esquerda, diminuindo a concentração de H+ e aumentando o pH do sangue. Essa situação é denominada alcalose. 
Alcalose:[CO2]?  PH? 
Sintomas: respiração ofegante, entorpecimento, rigidez muscular, convulsões. 
Causas: ingestão de drogas, cirroses, exercícios físicos excessivos, overdose de aspirina, doenças pulmonares.

FEROMÔNIOS E QUÍMICA DA VISÃO



Os isômeros geométricos (cis e trans) diferem entre si principalmente em suas propriedades físicas, mas também em algumas propriedades químicas. Um fato de interesse biológico é que alguns desses isômeros podem apresentar comportamento fisiológico diferente. Existem vários exemplos desse comportamento, mas vamos nos limitar a dois casos de aplicação dessas propriedades. 

Feromônios

Os feromônios são compostos liberados por um animal para atrair outro da mesma espécie e de sexo oposto ou para demarcar territórios e são usados para manter comunicação entre animais da mesma espécie. Um dos tipos de feromônios são os atraentes sexuais de insetos, que facilitam sua reprodução. No entanto, essa capacidade de atrair sexualmente as fêmeas ou os machos pode ser utilizada também para controlar a disseminação de uma espécie. Um exemplo de atraente sexual secretado pelas fêmeas da mosca domestica é cis-9-tricoseno, cujo isômero trans não apresenta essa propriedade.


Uma das maneiras de dificultar a proliferação desses animais e produzir esse isômero em laboratório e usá-lo como isca para atrair as moscas machos para uma armadilha
 com a finalidade de livrar pomares brasileiros de maçã do inseto Cydia pomonella, existe um projeto da Embrapa, já em andamento nas cidades de Vacaria, Caxias do Sul, Bom Jesus (RS) e Lages (SC), utilizando feromônios. Nesse projeto usa-se o método de atrai-mata, em que as armadilhas tem uma mistura de feromônio e inseticida. 
No interior desta armadilha foi colocada uma amostra de feromônio sintético. Assim, os insetos são capturados e eliminados do meio ambiente sem a utilização de inseticidas.

O processo de controle apresenta muitas vantagens, tanto econômicas como ecológicas, pois é mais barato que os inseticidas e, além de não causar problemas ao meio ambiente, é inofensivo ao ser humano e a outros animais. 


A Região Sul do Brasil é grande exportadora de maçãs para a Europa e para os Estados Unidos. Pragas como a Cydia pomonella prejudicam a produção e a qualidade do produto

Química da visão

Já foi dito que, espontaneamente, não pode ocorrer rotação entre átomos unidos por uma dupla ligação. No entanto, tal rotação pode ocorrer se houver fornecimento de uma quantidade apropriada de energia na forma de calor ou de luz ou, ainda, por ação enzimática. Dessa maneira, podemos transformar um isômero cis em trans ou vice-versa, sendo esse processo chamado de isomerização cis-trans ou trans-cis. 

Em 1950, foi determinado que a química da visão esta baseada em um processo de isomerização cis-trans, isto é, na transformação do isômero cis em trans. Veja como ele ocorre: a retina do olho contém um material fotorreceptor chamado rodopsina, que e constituída por uma molécula de cis-11-retinal:



Essa molécula combina-se com uma proteína denominada opsina, formando a rodopsina. A rodopsina pode ser representada por:




Quando a rodopsina é atingida por um fóton de luz visível, ocorre a transformação do isômero cis em trans:



Devido a essa mudança estrutural, ocorre a emissão de um sinal elétrico, que é transportado pelo nervo óptico até o cérebro, e, simultaneamente, acontece a dissociação da rodopsina em opsina e em trans-11¬retinal. Esse isômero, livre, é convertido, por ação enzimática, novamente em cis-11-retinal, que, por sua vez, irá se ligar a opsina, originando a rodopsina e dando continuidade ao processo da visão. 
O retinal é derivado da vitamina A, o que explica a necessidade de certa quantidade dessa vitamina na alimentação para evitar problemas visuais, principalmente a cegueira noturna. Um alimento de origem animal que contém vitamina A é o fígado, mas ela pode ser produzida no organismo pela transformação do beta-caroteno, que é encontrado em cenouras, frutas e verduras.

terça-feira, 13 de março de 2012

ANÁLISE QUÍMICA DO HOMEM


ANÁLISE QUÍMICA DO HOMEM


Elemento: Homem
Símbolo:Ho
Descobridor: Macaco.
Peso Atomico: Aceito como 80 kg, mas é sabido que varia de 70 a 110 kg.
Ocorrencia: Extinção considerável nos grandes centros.
PROPRIEDADES FÍSICAS
1 - Superfície geralmente de pêlos
2 - Ferve por nada, congela sem razão.
3 - Derrete se submetido a tratamento adequado.
4 - Amarga se usado incorretamente.
5 - Precisa de observação constante.
PROPRIEDADES QUÍMICAS
1 - Possui afinidade com lataria(carro), couro(bola de futebol) e líquidos fermentados.
2 - Pode explodir espontaneamente.
3 - Extremamente barulhento quando encontrado em grupos
4 -Insolúvel em líquidos, mas com atividade aumentada por saturação em alcool.
5 - Cede a pequenas pressões quando aplicada em pontos corretos.
UTILIDADES GERAIS
1 - Altamente indispensável ao orçamento doméstico
2 - É o mais poderoso agente redutor de alimentos da geladeira que se se conhece.
3 - Pode ser de grande ajuda para atividades importantíssimas, como, trocar lâmpadas, consertar canos e colocar o lixo na rua.
4 - Pode tambem ser utilizado com sucesso para relaxamento.
O QUE FALTA EM SUA ESTRUTURA
1 - Botão de ON / OFF
2 - Botão de volume
3 - Engate para coleira.

sábado, 10 de março de 2012

Maior tempestade solar desde 2004 atingiu a Terra em cheio


Maior tempestade solar desde 2004 atingiu a Terra em cheio


Imagem, divulgada pela agência espacial americana, mostra tempestade solarUma forte tempestade solar, que parecia se dissipar, atingiu a Terra em cheio na noite de quinta-feira (08), tornando-se o evento geomagnético mais importante desde 2004, disseram nesta sexta-feira especialistas americanos, que esperam mais atividade para este fim de semana.

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A descarga de radiação solar causou poucos transtornos na rede elétrica, mas obrigou as companhias aéreas a desviar rotas em torno dos pólos e gerou imagens impressionantes de aurora boreal em algumas partes do mundo.
O fenômeno começou na noite de terça-feira com uma série de explosões no Sol, que lançaram partículas carregadas em grande velocidade para a Terra, mas a tempestade parecia se dissipar na quinta-feira, sem provocar os cortes de energia ou os problemas com os sistemas de navegação por satélite GPS, como se esperava.
Espetáculo de aurora boreal na região de Yellowknife, Canadá (Foto: AP)As condições mudaram à noite, quando aumentou a intensidade da tormenta, que se elevou à categoria "forte" (G3) em uma escada de um a cinco, disse Bob Rutledge, chefe do departamento de previsões do clima espacial na Adminstração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês).
"Acabamos recebendo alguma coisa do forte impacto que esperávamos", disse, explicando que a mudança se deveu a uma alteração no campo magnético dentro da ejeção de massa coronal que explodiu fora do sol.
"Quando se olha a tempestade de forma global, em termos de tamanho e de potência, poderia se dizer que é a tormenta mais forte desde novembro de 2004", disse.
Nos estados do norte dos Estados Unidos, como Wisconsin, Michigan e Washington, houve registros de um espetáculo de luz noturna, causado pela aurora boreal, quando partículas altamente carregadas interagem com o campo magnético da Tierra, criando um brilho colorido.
E embora os operadores elétricos já tenham "visto estas alterações em seus sistemas, tudo deveria estar dentro do que são capazes de manejar", acrescentou Rutledge.
Embora se espere uma redução paulatina da tempestade a partir desta sexta-deira, Rutledge advertiu sobre a possibilidade de mais alterações até domingo devido a uma erupção durante a noite na mesma região solar conhecida como 1429, que tem estado em atividade desde o começo da semana.
A labareda solar atingiu nível dois em uma escala de cinco e não foi tão grande quanto a erupção de terça-feira, mas se combinou a uma ejeção de massa coronal que, segundo Rutledge, se dirigirá para a Terra na madrugada de domingo.
"Vai afetar a Terra. Dirige-se diretamente para nós", disse.
"Achamos que isto poderia provocar uma intensidade de tempestade que pode alcançar novamente o nível G3. Não achamos que tenha a mesma intensidade sustentada que teve a tempestade que acaba de terminar", acrescentou.
As tempestades geomagnéticas e de radiação são cada vez mais frequentes à medida que o Sol evolui de seu período de mínima a máxima atividade nos próximos anos, mas as pessoas geralmente são protegidas pelo campo magnético da Terra.
No entanto, alguns especialistas estão preocupados porque, como a dependência da tecnologia de satélites GPS é maior do que durante o último máximo de atividade solar, poderia haver maiores transtornos na vida moderna.

domingo, 4 de março de 2012

NIÓBIO



Como é possível o fato de o Brasil ser o único fornecedor mundial de nióbio (98% das jazidas desse metal estão aqui), sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super aços; e seu preço para a venda, além de muito baixo, seja fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum? EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro. Como é possível em não havendo outro fornecedor, que nos sejam atribuídos apenas 55% dessa produção, e os 45% restantes saíndo extra-oficialmente, não sendo assim computados. Estamos perdendo cerca de14 bilhões de dólares anuais, e vendendo o nosso nióbio na mesma proporção como se a Opep vendesse a 1 dólar o barril de petróleo. Mas petróleo existe em outras fontes, e o nióbio só no Brasil; podendo ser uma outra moeda nossa. Não é uma descalabro alarmante?
O publicitário Marcos Valério, na CPI dos Correios, revelou na TV para todo o Brasil, dizendo: “O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio”. E ainda: “O ministro José Dirceu estava negociando com bancos, uma mina de nióbio na Amazônia”.
Ninguém teve coragem de investigar… Ou estarão todos ganhando com isso? Soma-se a esse fato o que foi publicado na Folha de S. Paulo em 2002: “Lula ficou hospedado na casa do dono da CMN (produtora de nióbio) em Araxá-MG, cuja ONG financiou o programa Fome Zero”. As maiores jazidas mundiais de nióbio estão em Roraima e Amazonas (São Gabriel da Cachoeira e Raposa – Serra do Sol), sendo esse o real motivo da demarcação contínua da reserva, sem a presença do povo brasileiro não-índio para a total liberdade das ONGs internacionais e mineradoras estrangeiras. Há fortes indícios que a própria Funai esteja envolvida no contrabando do nióbio, usando índios para envio do minério à Guiana Inglesa, e dali aos EUA e Europa. A maior reserva de nióbio do mundo, a do Morro dos Seis Lagos, em São Gabriel da Cachoeira (AM), é conhecida desde os anos 80, mas o governo federal nunca a explorou oficialmente, deixando assim o contrabando fluir livremente, num acordo entre a presidência da República e os países consumidores, oficializando assim o roubo de divisas do Brasil. Todos viram recentemente Lula em foto oficial, assentado em destaque, ao lado da rainha da Inglaterra. Nação que é a mais beneficiada com a demarcação em Roraima, e a maior intermediária na venda do nióbio brasileiro ao mundo todo. Pelo visto, sua alteza real Elizabeth II demonstra total gratidão para com nossos “traíras” a serviço da Coroa Britânica. Mas, no andar dessa carruagem, esse escândalo está por pouco para estourar, afinal, o segredo sobre o nióbio como moeda de troca, não está resistindo às pressões da mídia esclarecida e patriótica. Cadê a OAB, o MFP, o Congresso Nacional ???
Os bandidos são mais honestos.
O nióbio apresenta numerosas aplicações. É usado em alguns aços inoxidáveis e em outrasligasde metais não ferrosos. Estas ligas devido à resistência são geralmente usadas para a fabricação de tubos transportadores de água e petróleo a longas distâncias.
  • Usado em indústrias nucleares devido a sua baixa captura de nêutrons termais.
  • Usado em soldas elétricas.
  • Devido a sua coloração é utilizado, geralmente na forma de liga metálica, para a produção de jóias como, por exemplo, os piercings.
  • Quantidades apreciáveis de nióbio são utilizados em superligas para fabricação de componentes de motores de jatos , subconjuntos de foguetes , ou seja, equipamentos que necessitem altas resistências a combustão. Pesquisas avançadas com este metal foram utilizados no programa Gemini.
  • O nióbio está sendo avaliado como uma alternativa ao tântalo para a utilização emcapacitores.
O nióbio se converte num supercondutor quando reduzido a temperaturas criogênicas. Na pressão atmosférica, tem a mais alta temperatura crítica entre os elementos supercondutores, 9,3 K. Além disso, é um dos três elementos supercondutores que são do tipo II ( os outros são o vanádio e o tecnécio ), significando que continuam sendo supercondutores quando submetidos a elevados campos magnéticos.
http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=17578URGENTE!Muitos que receberão este e-mail simplesmente dirão;"o que eu tenho a ver com Nióbio?"e esquecem de ver o LADO PODRE desta questão: gente do Governo envolvida com desvios desse mineral e "levando por fora".Gente graúda, lá da "cabeceira" do Governo federal e órgãos como a FUNAI. Leia e repasse, vamos tentar acabar com mais essa fonte de roubalheira.

Mar fica ácido em ritmo sem precedente


Mar fica ácido em ritmo sem precedente
 
Fenômeno coloca em risco conchas de bichos marinhos, podendo levar a extinções de espécies importantes.

Os oceanos da Terra estão ficando mais ácidos a uma taxa que parece não ter precedentes nos últimos 300 milhões de anos - uma notícia nada agradável para a vida marinha e para a economia humana que depende dela. A conclusão está em estudo na revista "Science", que analisou todos os registros geológicos disponíveis sobre fenômenos parecidos.
 
Apesar da relativa falta de dados no caso dos períodos mais remotos, a equipe liderada por Bärbel Hönisch, da Universidade Columbia, diz que a rapidez das alterações na química do oceano atual é única. "O que estamos fazendo hoje realmente se destaca", disse ela em comunicado oficial.
 
A culpa é do dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2), substância que a humanidade anda lançando em quantidades cada vez maiores na atmosfera ao queimar combustíveis fósseis ou florestas, por exemplo. Cerca de metade do CO2 emitido no planeta acaba sendo absorvido pelos oceanos. A molécula reage com a água, e um dos resultados da reação é o aumento da acidez do mar.
 
"Aumento da acidez", aliás, é um pouco impreciso. Mesmo com o oceano sugando vastas quantidades de gás carbônico feito doido no último século, sua água continua sendo alcalina, ou seja, o contrário de ácida. O que ocorre é que ela está ficando progressivamente menos alcalina - ainda não pode ser classificada como ácida.
 
Parece pouco, mas a mudança é suficiente para que haja menos carbonato - um componente essencial das conchas e carapaças de organismos marinhos - disponível na água. Criaturas tão diferentes como corais, ostras, algas e estrelas-do-mar têm dificuldade para construir seu próprio organismo e podem até perder parte dele.
 
Túnel do tempo - Hönisch e companhia levaram em conta novas técnicas de análise de rochas de origem marinha, que permitem dizer qual era o nível de acidez do mar e a quantidade de carbonato e de gás carbônico presente nele quando as rochas se formaram. Também consideraram a escala de tempo em que mudanças na acidez do mar ocorriam - e é nesse ponto que as atuais se sobressaem.
 
Um fenômeno parecido no Eoceno, há 56 milhões de anos, levou cinco mil anos para se consumar, extinguindo organismos marinhos. O ritmo atual de acidificação (termo usado pelos cientistas) é dez vezes mais veloz. Se as emissões de CO2 continuarem como estão, uma mudança como a do Eoceno ocorrerá até o fim do século.
(Folha de São Paulo)